Quase sempre, nas
relações profissionais, quando se é apresentado a alguém, de imediato indaga-se:
qual o cargo ou posição que você ocupa na empresa? Essa postura revela a
importância que o cargo ou posição tem para a estrutura funcional das
organizações – e seu desempenho - e para as pessoas que nelas trabalham.
Portanto, o
fato é que ao longo de toda sua trajetória profissional as pessoas sempre serão
aplicadas nas organizações através dos cargos que ocupam ou ocuparão. Daí a grande
preocupação dos gestores em alinhar as tarefas, atribuições ou funções que
esses cargos comportam, com as características gerais do seu ocupante.
Sobre o
conceito de cargo, é possível encontrar definições um pouco diferenciadas, no
entanto, todos os especialistas concordam num ponto: o cargo está ligado a
questões operacionais e adequado aos papéis profissionais.
Gil (1999)
afirma que “pode-se definir cargo como um
conjunto de funções definidas em determinada estrutura organizacional”. Já
Chiavenato (2009) assevera que “o
conceito de cargo baseia-se nas noções de tarefa, atribuição e função” e,
num outro momento, o mesmo autor diz que o “cargo
é composto de todas as atividades desempenhadas por uma pessoa [...] que ocupa
uma posição formal no organograma da organização”.
De um jeito ou
de outro, as definições apontam para a concepção que o cargo constitui-se numa
unidade organizacional que contempla deveres e responsabilidades peculiares, o
que revela sua distinção dos demais cargos na organização. E sua posição, no
organograma, indica outros aspectos a ele relacionados: qual o nível
hierárquico; qual é a subordinação; quem - e a quem - está subordinado e, por
último, o departamento ou divisão a que pertence ou está atrelado.
Chiavenato
(2009) estabelece distinção em entre tarefa
e atribuição alegando que a primeira
refere-se às tarefas simples, enquanto que a segunda requer maior intelectualidade
por parte do ocupante para desempenhá-las. Por esse entendimento, fica assim definida
a composição do cargo: a) tarefa -
atividade individualizada, simples e repetitiva, executada pela pessoa que
ocupa o cargo; b) atribuição - mesmo
sendo atividade individualizada como a tarefa, é mais sofisticada, menos braçal
e mais intelectual; c) função - se
conforma na reunião de tarefas ou de atribuições, sistemáticas e reiteradas. Cabe
ressaltar que no caso da função, pode ser exercida por pessoas que não ocupam
cargos, de forma provisória ou mesmo definitiva.
Outra definição a ser conhecida está relacionada ao ocupante
do cargo, que é a pessoa designada para desempenhá-lo, e do qual espera-se a execução
satisfatória das atribuições que lhe são concernentes, subordinação a chefia,
supervisão dos seus subordinados e responsabilidade.
Muito obrigado
e até a próxima postagem.
Bibliografia
CHIAVENATO, Idalberto. Recursos
humanos: o capital humano nas organizações. - 9. ed. - Rio de Janeiro:
Elsevier, 2009.
______. Gestão de pessoas: O novo
papel dos recursos humanos nas Organizações. SP: Atlas, 2002.
GIL, Antônio Carlos. Administração
de Recursos Humanos: um enfoque profissional. SP: Atlas, 1994.